tsk tsk

rompo-te as mãos dos dedos,
levo-te e não sei por onde começar a morder.
Não sei trincar-te, ignorando o restolho ao mesmo tempo..
Indigesto, como te enxaguas de sorrisos à minha frente;
cobro entrada a quem entrou, cobro amizade na recta que construímos,
ontem e hoje te quero, a pagar, apagando de quando em vez o que resta de comiseração..

Solto a língua e viras a cara,
....
porque o fazes?

não consigo sequer lamber a superfície do que te apoquenta,
não consigo abrir os olhos sem os fechar de novo,
abro-os, vermelhos e quentes,
vertem tardes em que não compreendo..

todas elas já perderam cor,
não há paladar na gesticulação frenética do vocabulário,
de que nada serve senão para cair em falso.. Etiquetas:

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