independentemente da tua sentença,
eu quero presenciar, réu, ao julgamento das palavras que te quero dar.
talvez o comodismo que me assola, esteja agora sim,
a fazer mossa na consciência de um ser vivente ao qual roubaste a atenção..
notas fazem-me lembrar-te sem razão aparente,
todo o teu sorriso é impossível numa boca,
levando a simplicidade das tuas palavras
ao cerne da frágil mente;
logo trabalho, e como sempre,
com a pior das expectativas lanço a imaginação
furiosa que faz doer
em busca da lógica da tua animal reacção..
e sem saber o que esperar,
todo o dia perplexo passo a indagar como seria..
Na tua face procuro sinais,
escuto as paredes sentindo culpa,
e de face rosada sorrio aos ínfimos sinais
de que não me vez com estranheza,
mas com inteligível compreensão.
talvez o dia para matar a dúvida esteja a assomar-se
e logo logo poderei largar este escudo pesado,
e com intrepidez lançar-me às palavras que mudam vidas
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